Seu sete
Meu amigo de alma,
Seu Sete,
Meu irmão quimbandeiro,
Girar, todo mundo gira,
O seu Sete é,
Da Coroa de Oxalá, lará... laiá...
Girar, todo mundo gira,
O seu Sete é,
Da Coroa de Oxalá.
Oi seu Sete!
Você botou o meu nome,
Na boca de um bode,
Mas eu sou filho do seu Sete,
Comigo ninguém pode.
Você botou, você mesmo vai tirar,
É uma ordem do seu Sete,
Você tem que respeitar.
Sete pontas de faca,
Em cima de uma mesa,
Sete velas acesas,
Lá na encruzilhada,
Exú é Rei,
Alubandê Exú,
Exú é Rei,
Alubandê Exú,
Exú é Rei,
Lá nas Sete Encruzilhadas.
Destranca Rua,
Destranca os meus caminhos,
Que foi trancado,
Pelo Povo Pequenino.
Bará da Rua,
Bará o Exú,
Bará da Rua,
Saravá Destranca Rua,
Exú Bará da Rua,
Bará o Exú,
Bará da Rua,
Saravá Destranca Rua,
Mas eu não saio na rua,
Mas eu não volto da rua,
Sem cumprimentar,
O meu Bará da Rua,
Bará da Rua,
Bará o Exú,
Bará da Rua,
Saravá Destranca Rua,
Exú Bará da Rua,
Saravá Destranca Rua
O sino da igrejinha,
Faz belém, blém... blóm...
Deu meia-noite, o galo já cantou,
Seu Tranca-Ruas que é o dono da gira,
Oi corre gira que Ogum mandou.
Seu Tranca-Ruas que é o dono da gira,
Segura a gira que Ogum mandou
Exú da meia-noite,
Exú da Encruzilhada,
No terreiro de umbanda,
Sem Exú não se faz nada.
Comigo ninguém pode,
Mas eu posso com tudo,
Na minha encruzilhada,
Eu sou Exú Veludo.
Eu encontrei,
Zé Pelintra na estrada,
Chorava pelo amor de sua
amada,
Ele chorava, por uma mulher,
Chorava por uma mulher,
Oi chorava por uma mulher,
Que não lhe amava.
Exú Tiriri Lanã,
Lanã cadê o Tiriri,
Mais ele veio de Aruanda,
Pra salvar filhos de Umbanda,
Exú Tiriri Lanã.
Oi já bateu a meia-noite,
Quero ver quem vem aí...
Vamos firmar nossa corrente,
Que aí vem seu Tiriri.
Baila que baila na porteira,
Ele bateu a meia-noite.
Bebe marafo que nem água,
Quem é que vai dizer,
Que o Tiriri não bebeu nada.
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